quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Poema - Déjà Vu

DéVu

Viver um dia de cada vez...
Parece que ouvi isso ontem
Viver dias melhores pela causa maior
Viver os nossos dias...
O ontem passou e nunca fomos capazes de perceber
Viver vários dias como se fosse este o dia desconhecido!

Antes por dentro dum vazio repleto de bondade, loucura, e menos demasia
Viver a certeza agradável de que os nossos passos poderão ir além
Não quero desagradar o comissário de bordo
Que tanto quis que desistíssemos de tentar
Que tanto quisera que implorássemos a ele que tudo se tornaria bem
Ele pouco conhecia o outro continente
O comissário de bordo tinha medo de historias
Diferentes de tantas outras historias
Um bom marinheiro não inventa historias
Mas adquiri conhecimento para viver as suas!

Aprender desde o início...
Não viver se arriscando por aí, sem saber onde poderá chegar
O beijo do casal não virou novela assistida nos horários nobres
Ambos trabalham! Tem uma vida "normal"
A mulher chega cansada do trabalho
Esperando o marido trazendo esperanças
Os filhos do casal crescem
E penso que este possa ser o novo Brasil nascendo.

A noção de tempo estar no que vem depois
Além daquilo que chamamos carinhosamente de fronteiras
Ou nada carinhosamente de válvula de escape
Já conheci pessoas que viveram um amor verdadeiro
Mesmo que durou por um dia
Não quero que este poema seja um “livro de alta ajuda”, nada disso
Sei que você já ouviu isso antes...
O que se vive por inteiro é válido
Talvez para alguns seja imaturo dizer isso
Talvez para outros este poema não tenha data de validade
Compare: o coração que se limita
Não conhece o outro lado da FACE!!!

(Autor: Carlos André)

Poema - O Teatro Mágico


O Teatro Mágico




As boas lembranças são as que guardamos no coração
Não trancadas entre sete chaves mágicas
Porém, seguras, disponíveis para uma prece de domingo
Um brinde para celebrarmos o amor necessário, objetivo, e pouco fugaz
A chuva mansa que escorre das nossas mãos
É a mesma que varre o atrito do chão
Não ter medo do futuro, das coisas que aprendemos desde a infância
Despir a (saudade) da vergonha!
Porque agora observo que a saudade não tem mais vergonha de se lembrar
O sorriso que a pouco vi escorregar do rosto inteligente
Viver para uma (nova lembrança)...
Somos pequenos ao ponto de sermos grandes herois
Pois somos seres importantes desde duplo sistema que se tornou o Mundo
Falo assim,
Uma vez que o mundo não é simplesmente o que vimos nas TVs
Não se deve viver nos museus de falsas realidades
Lutar por um Ideal!
Viver por um Ideal!
Amar, se apaixonar entre tantas Ideias!
E sentir, o que nunca sentimos...

(Autor: Carlos André)