quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Poema - Crisântemos

Crisântemos


















Em alguns momentos,
sinto-lhe como uma brasa em chamas
Que não queima e não faz mal
Porém, renego-me a cada vez que essa chama se enfraquece de mentiras
Vou buscando a verdade!
Desejo-lhe não como um desejo imprudente
Gosto de um sentimento sadio e não vazio
Tece essa madrugada
Que adentra a pequena brisa e molha o meu corpo.

Há momento teu silêncio me toca
No brilho estimável das tardes
Conforta minha alma
Em momentos de tristeza (passageira), prefiro lembrar-te em contentamentos!
Senhora, felicidade.

Houvera além de um mínimo minuto
Tu és uma coincidência
Coincidência e destino não têm o mesmo significado
Prefiro que tudo isso não seja um antes do que um agora
E quero que saibas Condessa, aurora
Que desta chama a chuva se apagara
Contemplamos na noite as estrelas
E num curto espaço de relance
Teu olhar se compreendia ao meu!

(Autor: Carlos André)

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Poema - Bucólicas

Bucólicas

Oh! cartas bucólicas que mandastes pra ti
Enquanto o vento paira sobre os campos
E o canto dos pássaros é de ritmo quase constante
Noêmia se debruçava na janela
E respira o fresco ar que a natureza se presenteia
Como se alguma pessoa lhe indagasse:
-Como foi teu dia?

Uma dádiva,
                    o encanto,
belo pomar...
somente um sorriso veio rimar
Coisas que eu não rimo!
Coisas que eu não finjo ser
Mas me sinto sorrindo.

Sem essa de reflexos d’água
Sem ao menos lhe desejar (tudo bem)
O carteiro e a carta do poeta
O riacho que passa debaixo da pequena ponte
O carteiro que entrega a carta para Noêmia
Noêmia que lestes a carta que enviei!
O tempo passou tão rápido e pouco se percebe
Que os bons valores se constroem na medida certa.

Coração que engrandece com o perfume das rosas
E palpita ao longe!


(Autor: Carlos André)