terça-feira, 6 de outubro de 2015

Poema - Bucólicas

Bucólicas

Oh! cartas bucólicas que mandastes pra ti
Enquanto o vento paira sobre os campos
E o canto dos pássaros é de ritmo quase constante
Noêmia se debruçava na janela
E respira o fresco ar que a natureza se presenteia
Como se alguma pessoa lhe indagasse:
-Como foi teu dia?

Uma dádiva,
                    o encanto,
belo pomar...
somente um sorriso veio rimar
Coisas que eu não rimo!
Coisas que eu não finjo ser
Mas me sinto sorrindo.

Sem essa de reflexos d’água
Sem ao menos lhe desejar (tudo bem)
O carteiro e a carta do poeta
O riacho que passa debaixo da pequena ponte
O carteiro que entrega a carta para Noêmia
Noêmia que lestes a carta que enviei!
O tempo passou tão rápido e pouco se percebe
Que os bons valores se constroem na medida certa.

Coração que engrandece com o perfume das rosas
E palpita ao longe!


(Autor: Carlos André)

Nenhum comentário:

Postar um comentário