As Adversidades
Autor: Carlos André
Se
fosse o medo tão machucado que já estava
A
força da Natureza emaranha no silêncio da voz
As
adversidades são tantas. Tantas que ficastes em sonhos demasiados
Lograstes
a imensa profundeza de ser
Marieta
não tem nome de gente e sim de luz
Logo
Marieta é estrela cadente e sinto por contente
O
Sol abranger a luz.
Na
cruz.
As
adversidades são tantas que o amor quase acabou
Se
tivesse acabado do que restara a sorte?
É
um náufrago não tentar
E
tentador.
Mas
me conte:
-
Tu passaras além da dor?
Fostes
além daquilo que lha apavora?
Dizem
que a fortaleza estas no espírito
Talvez
rimássemos camélias num bom descanso rimar
Florescer
na vida!
Marieta
é gentil
Marieta
tem nome de agente
E
sinto que isso me seduz.
Vá!
Não
corrompes o segredo desta vida
Diga
na vitória tu és amor
Serpentes
e arcanjos na mesma tribo
Vá!
Não
desligue deste destino
E
não o tente mudar.
Se
tentardes não foi por falta de aviso
Foste
por ausência de amor
Ausência
de tudo que não falta nesta vida
Ausência
de ti
Ausência,
ausência, ausência
Destes
pelo que não vivi.
Não
desmembre as circunstâncias desta vida sem unanimidades
Marieta
vem toda contente
Sorriso
nos dentes
Se
pudesse contaria a ela todo o motivo da vida.
Mas
é claro!
Não
estou a aqui a lhes relatar fatos da vida
Marieta
estar com raiva, raiva humana, raiva com desejo, raiva de brava gente,
Pariu!
Pariu o mundo sem título
E
ser Marieta neste mundo,
É
ser Maria e não há de adiantar êta de exclamações
Maria
êta, Maria êta, Marieta!
Celina.
É
outra personagem, contrário de Marieta, não tem sorriso nos dentes, contudo, pertence
à fantasia
Sinto
falta de você!!!
Quem
disse que a tristeza é supersticiosa?
Quem
disse asneira sem replicar o que lhe digo?
Quem
disse que o Amor extirpou?
Quem
disse que a tempestade passou?
Quem
disse quem disse?
Quem
dera ao menos, se pudera mais
Então
há; a carne, a epiderme, película de pele
Encanto!
Pelos
ombros, cidades e tormentos,
Muralhas
e intentos
A
Tomada da Bastilha (revolução de sentimentos...)...
Marieta
e Celina são amigas desta vida
Marieta
é Amor, Celina é uma flor
Tu
queres que eu diga então por isso lhe dispo
Por
isso me calo
Por
isso me conto
Por
isso me abalo
Por
isso
Essa
é a cota do prejuízo.
Tentamos.
Quero voltar. Quero que volte
Volte
pra perto de mim
Imploro,
lhe peço
Não
há escapatória
Não
haverá incêndio de metáforas
E
nem tente riscar o fósforo da ilusão
Melhor
assim, então não vá!
Não
corrompes o segredo desta vida
Não
vá!
Sigamos
o mesmo caminho
Não
despeça!
Algo
nos observa
Não
chore!
Isso
me ilumina
Não
ludibrie!
Acredito
em amor e compaixão
Não
se cale!
Faça
a razão em si mesma
Não
desampare!
Naquilo
que te admira.
As
adversidades são tantas, meu amor,
Que
o fruto concebido da vida
Irá
dar-lhe o direito de ser feliz...!!!
(Carlos
André)