quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Poema surrealista - As Estações!



As Estações!


Conhecer novos lugares, ares, roupas, sabores.
Viver por aquilo que nos liberta!
Apaixonar-se entre tantas ideias
Sonhar com o futuro, e o futuro é incerto demais
E às vezes ele nos surpreende.

Não se preocupe tanto!
Na vida há momentos turbulentos, feito as ondas do mar
E algumas notas graves do piano!
Como também há momentos de tranquilidade, a maresia
A suavidade encontrada nas notas graves e agudas.
Sabemos que temos a pretensão em querer quase tudo
Mas na teoria e também na prática
O tudo é subido de degraus em degraus.

No verão passado fizemos um inesquecível piquenique.
-Lembra? Outro dia caminhamos pelo Bosque!
E bebemos da água mais límpida, saudável e refrescante da Fonte!
Noutro dia corremos na chuva com medo de se molhar ou pegar um resfriado
Mas naquele dia especial, ultrapassamos os pingos com certa leveza no pensar.
Caminhamos sobre a chuva nos pingos que tocavam no chão e se esparramavam
À noite contemplamos as estrelas!
No inverno, esculpimos uma cidade inteira de gelo com seus habitantes.
Algumas vezes escrevo na janela do ônibus ou do carro uma PALAVRA significativa,
ou uma pequena historia quando o tempo lá fora está com cerração!
Construímos um caminho coberto de neve, mas quando veio o Sol se derreteu.
Na primavera, presenteamos alguém que gostamos com flores.
No outono as flores provavelmente podem ter sido ressecadas.

Por fim quando dormimos, mergulhamos no profundo do nosso subconsciente
Desejamos sonhar com os sonhos mais lindos
Neste sonho vivemos um século inteiro em um só dia
Pela manhã acordamos, lavamos o rosto
Olhamos no espelho
Passamos a encarar a realidade com precisão no caminhar.
Pelos passos apressados
Entendemos o motivo de tanta pressa.
Se você acredita no horizonte que teus olhos avistam
Então volte, tente de novo.
Pois é um náufrago não tentar e TENTADOR.

(Autor: Carlos André)