quinta-feira, 24 de março de 2016

Poema - Anjos...



Anjos...


Meu coração se entristece quando não estás
Ainda faltas um acorde para a sonata
Navego no mar, ondas amenas e inquietas
Vem e vão...
Sinto falta de você!
Como é que se diz “eu te amo” nos nossos dias atuais?


Meu coração se alegra quando estás bem perto
Quando miro teus olhos pequenos
Meu coração bate mais forte
Não sei como vou lhe dizer
Só sei que quero sentir
Um pouco mais
Quero senti-lo dentro de mim
Feito esta ventania que és tão lento e aconchegante
A rosa dos ventos desenhado em meu corpo
Para onde vão os barcos?


Vou me vestir com uma roupa especial em tua homenagem
Colocar o batom que tanto gostas
Poder beijá-lo
Encostar meus lábios nos teus, chupar tua língua
Quero que toques pra mim uma música no piano
Quero que toques em mim, que me pertenças
Faças uma declaração de amor!
Depois quero dormir ao teu lado
Quero ver quem acordas primeiro
E quem dirá ao outro:
-Eu te amo!


(Autor: Carlos André)

Poema - Encontro Marcado



Encontro Marcado

















Amar mais os encontros do que os desencontros da vida
Amar mais o que for bom e contínuo, do que for fugaz
Nos simples gestos e palavras que demonstramos que amamos
Que desejamos completamente...
Loucamente nos entregamos
Não por abraços partidos,
mas por abraços que no pleno calor do corpo valem a pena dizer:
-Sim! Eu ainda gosto de ti.
Como em muitos encontros, o unir das mãos, o olhar se desenhando
Mergulho dentro dos teus olhos e me acordo da chuva lá fora
A chuva que molha teu corpo,
teus cabelos, faz curva em tua boca
Pois quando esta fase passar, imagine o frio, que arrepio!
E menos que um pensar toque na incerteza
Já estiveres aquecida com a água que cai do chuveiro em teu corpo
Esparrama em teus seios e desce em teus pés
Não imaginarias tanto pra viver muito mais os desejos
Sei que quando estão de “TPM” coisas simples lhes estressam
Além das tempestades e ventanias
O sangue que corre junto com a água do chuveiro
-Aceita uma xícara de café ou um chá?
Acredito que tudo passa de acordo com o desembarque dos barcos no cais
Você renasce como um pássaro da luz esperança
Borboleta azul que pousa em minha mão
Paixões e flor que brota do rosto
Recordo-me de teu rosto que não é um reflexo da gota d’água
Ou do espelho...
O tempo passa feito um comboio
Embarco na próxima Estação
Vou ao encontro dos meus sonhos
E sinto que sou feliz!!


(Autor: Carlos André)

quarta-feira, 23 de março de 2016

Poema erótico - Poema dedicado a tua vagina!

Poema dedicado a tua vagina!

O ramalhete de flores que trouxe pra ti
Encontra-se no jarro com água
Estás a desabrochar...

Para tua vagina que estás neste momento
Debaixo da calcinha!
Dedico estes versos
Que é mais que um poema
Mais do que substantivos e verbos a se encontrarem.

Se for ocaso ou coincidência, já pensa no destino.
-Saibas que gosto tanto de ti!
Já se percebe teu olhar excitante
Enfias o dedo por baixo da calcinha
Alisa teu clitóris por alguns minutos
Pensas em mim e se masturbas
Tua vagina se lubrifica
Sentes uma coceira e o formigamento
Que loucamente vem aumentando por dentro
Poema nu grudado no corpo.
Segredos espalhados na cama
Enquanto há uma chuva que caí lá fora.

Saibas que quando o amor é forte
Sobrevive a qualquer tempestade!

Tua pele arrepia
Retiras teu sutiã vermelho
Seios, boca, rosto, olhos:
seio minúsculo ao SEIO maiúsculo,
boca minúscula a BOCA maiúscula
Eu chupando teus seios
Contorces de desejos que inundam
Sensações deliciosas que subitamente nos atraem!

Primeiro ato: retiras a calcinha azul,
tuas mãos delicadas guiando meu rosto.
Sinta minha boca fervorosa agora em tua vagina
Minha boca chupando-a
Sugando o néctar sagrado
Minha língua lambendo teu clitóris estendido
Até você ficar trêmula entre as pernas.

Segundo ato: sinta meu pênis agora
Penetrando em sua “boceta” macia e carnuda
Tu sentes meu pênis lá no fundo, carnes unidas.

Terceiro ato: gozamos juntos na mesma frequência
O sabor bom do teu gozo
Retiro o pênis da vagina
No exato momento,
amarei o fugaz e o curso contínuo da vida.
Vejo teus olhos iluminados
Você sorri pra mim, apaixonadamente.
Nossas cabeças se encostam ao travesseiro
Abraçamo-nos
Dormiremos juntos
E claro, sonharemos juntos!


(Autor: Carlos André)

segunda-feira, 14 de março de 2016

Poema - Vermelho, a cor mais quente!

Vermelho, a cor mais quente!


Na cor vermelha da pintura descubro o azul do horizonte
Na janela turva do carro pela neblina
Escrevo em letras garrafais:
-AMOR!
E tu me retornas dizendo:
-Saibas que não vejo a hora em lhe encontrar!
Vigora, além da fragrância típica do teu corpo
Um restinho de orvalho presente em teus cabelos.

Quando chega a noite iluminado pela Lua e as estrelas
Vislumbro o céu, penso em você...
Na Lua minguante tu és um verbo
Pela crescente tu te esparramas em meu pensar
Nas cheias tu me fazes constantes nas tempestades amenas
Na “Lua Nova” tu és mais que um poema entre uma rosa
Desejo tão ardente que brota no corpo
E cresce em terra firme.

Meu corpo unido ao teu
Meus lábios em teus lábios
O batom nos teus lábios
Minha língua em tua língua
Sinta meu pênis agora penetrando 
Dentro de sua boceta “macia” e “carnuda”
Arrepio...
Tua saliva na minha boca!

Te amo...
Desejo-lhe nas entrelinhas
E quando olho em teus olhos
Meu olhar ganha um sentido a mais
Para ser feliz!

Pois quando um sentimento é verdadeiro
Algo se permanece
Pois há algo de mim dentro de ti!


(Autor: Carlos André)