Fábrica de Chocolate
Autor: Carlos André
É tão bom olhar pro Sol -
dormir, e amar bem cedo
Sorrimos no que for de mais
natural
As diferenças estão no que se
sente não no que se vê
A senhora Amélia compreenderia
que o oculto está distante
Em uma ética não se vende
valores, mas o conserva
Feito feixes de luzes
transpassam as ondulações da água
Não morre a essência
No que fica a saudade!
Vemos um pouco de sorte quando
se dissera:
- O mal nem sempre é fruto da
maldade.
Do que és então?
Observa-se que numa festa de
criança todo um espetáculo da vida
Num centro uma verdade
Numa verdade esconderijo
De quando se sabe procurar
..................................................................................................
Nas reticências, condição que se
dê as ideias
O homem de brutas ideias
caminha-se
com as mesmas sandálias, sapatos
vesti as mesmas roupas
Indigesto com as indiferenças
não vês que a vida dele passa
Passas com tanta naturalidade
Quão passa o mundo por uma
janela de vidro
Entretanto, as imagens não são
suscetíveis ao que se parece
Tudo que se vê, o coração
estaria preparado para o incrível
Fogem as redações, cria-se uma
conduta
Imagino o acordar.
Tão extraordinários olhares pro
Sol!
Com a inocência perfeita de uma
criança.
(Carlos André)
Nenhum comentário:
Postar um comentário