sábado, 18 de maio de 2013

Poema - Fábrica de Chocolate



Fábrica de Chocolate



Autor: Carlos André



É tão bom olhar pro Sol - dormir, e amar bem cedo

Sorrimos no que for de mais natural

As diferenças estão no que se sente não no que se vê

A senhora Amélia compreenderia que o oculto está distante

Em uma ética não se vende valores, mas o conserva

Feito feixes de luzes transpassam as ondulações da água

Não morre a essência

No que fica a saudade!

Vemos um pouco de sorte quando se dissera:

- O mal nem sempre é fruto da maldade.

Do que és então?

Observa-se que numa festa de criança todo um espetáculo da vida

Num centro uma verdade

Numa verdade esconderijo

De quando se sabe procurar

..................................................................................................

Nas reticências, condição que se dê as ideias

O homem de brutas ideias caminha-se

com as mesmas sandálias, sapatos

vesti as mesmas roupas

Indigesto com as indiferenças não vês que a vida dele passa

Passas com tanta naturalidade

Quão passa o mundo por uma janela de vidro

Entretanto, as imagens não são

suscetíveis ao que se parece

Tudo que se vê, o coração estaria preparado para o incrível

Fogem as redações, cria-se uma conduta

Imagino o acordar.



Tão extraordinários olhares pro Sol!

Com a inocência perfeita de uma criança.



(Carlos André)

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