terça-feira, 21 de maio de 2013

Poema - A Síntese!



A Síntese!



Autor: Carlos André



O gosto, o posto, o rosto, a saliva, simetria

Que a saudade, agora metade, se erga de sinestesia

O fixo, prolixo, prefixo, promessas biodegradáveis

O aceso, recesso, nossos sonhos brilhantes

A mira, a Dira até diria, exclamando:

-A Liberdade!

Bravo, bravíssimo, no barbante o caminho, até Amsterdã

Ego, ego, ego... o eco ecoa o som, silencio

Meu coração lá fora grita...

Meu coração agora é fogo e gelo

Meu coração lá fora bate

Têm visitas, prepare o café

Meu coração é o pêndulo entre a distância de seus passos

Penso duas vezes nos teus passos que repenso de pensar

No que penso, não deixei de refletir

Teu corpo alinha-se diante do perfeito colóquio

Tua boca chamativa, teus lábios, batom vermelho expressivo

As bocas se ajuntam lentamente,

se movimentam

de um lado

pro outro...

As línguas têm por diante o encontro desejado

Nesse instante, penso ser um semideus

Agora, o coração que lá fora bate rapidamente

Aqui por dentro e entre nós, é infinito!



(Carlos André)






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