Azul, branco e vermelho!
O esplêndido
vestido azul que vestira
A branca
cortina que o vento balançara
Cortina que
desce e se fecha em segredos
Nas janelas
ocultas da alma!
Lábios,
boca, olhos
Rostos que se leem.
Rostos que se leem.
A catarse
necessária: diálogos esparramados no ar.
Batom vermelho
que se destaca em teus lábios
O encontro
dos lábios
Tange a
boca, aquece a língua: o beijo.
Saliva fria,
agora morna se espalha dentro da boca
Mar que se acalma
e que existimos
Onde há um silêncio
curto o verso reina
Após ele
dizer para ela:
-Amo-lhe!
(Autor: Carlos
André)
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