quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Poema - Azul, branco e vermelho!



Azul, branco e vermelho!

O esplêndido vestido azul que vestira
A branca cortina que o vento balançara
Cortina que desce e se fecha em segredos
Nas janelas ocultas da alma!

Lábios, boca, olhos
Rostos que se leem.
A catarse necessária: diálogos esparramados no ar.
Batom vermelho que se destaca em teus lábios
O encontro dos lábios
Tange a boca, aquece a língua: o beijo.
Saliva fria, agora morna se espalha dentro da boca
Mar que se acalma e que existimos
Onde há um silêncio curto o verso reina
Após ele dizer para ela:
-Amo-lhe!

(Autor: Carlos André)

Nenhum comentário:

Postar um comentário