domingo, 10 de janeiro de 2016

Poema - Manhãs e telefonemas...



Manhãs e telefonemas...





Saibas que nesta estrada procuro os belos inícios
Penso em ti...
Desde então, quero muito revê-la!
Saber quem tu és hoje, quais são teus sonhos,
medos, anseios, preocupações, e o que pensa do futuro!
Veja por este Sol que nos norteia:
para onde se vai quando nunca se sabe? 
Nosso pedaço de instante não conhecido.

Nesta cidade há pessoas que lutam por novas manhãs...

Nossos momentos permaneceram por muito tempo intacto
Temos a capacidade de movimentá-los.
Viver a bela dinâmica.
Penso em dizer-te tantas coisas fundamentais
Pelas quais eu nunca disse.
O amanhã saberá nos acalmar, talvez dizer-nos
E claro que eu ainda lhe digo:
-Nenhuma flor deixa de existir se regarmos com amor e carinho!

Roubaram-nos o que nos eram antes por direito
Mas recuperamos o mapa, a bússola, e um coração valente
Por esses vales, riachos, florestas caminhamos.
Neste intervalo do tempo, ergueram cidades
Prédios e seus arranha-céus...
De tua boca saíram palavras fortes e enternecedoras
Inevitável seria em não sentir!

Ouço do outro lado da linha a tua voz:
-Tudo bem, como foi teu dia?
Do outro lado eu lhe respondo e declaro:
-Estou bem, só um pouco cansado do trabalho da Fábrica, tem tanto tempo que não nos vemos!

(Autor: Carlos André)

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