domingo, 2 de abril de 2017

Poema - Memórias de um Vale

Memórias de um Vale











Memórias de um rio que tecem margens
Nascentes de um rio que invade a lembrança
Ainda fria na argila das mãos
Que modelam a escultura
A arte do artesanato
O futuro daquela família
E o teu pão de cada dia.

Rios que desembocam em cachoeiras
Vai desenhando as areias por este gigante vale
E logo, surgem serras e picos
Uma nova geologia
Na face da mãe natureza.

Lembro da face da criança que com fome
Contentara-se com um pedaço de chocolate na boca.
E observara atentamente
A chuva que demorou seis meses a cair.

Triste inocência desta criança
Que ainda não sabe o que espera tua geração.

Enquanto isso, homens e mulheres vão à luta!
Subtrai o cansaço
E aumenta ainda mais a vitalidade
Quando se trata de sonhos
Para este Vale
Que é Jequitinhonha... oh, meu Jequi!


(Carlos André)

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