Memórias de um Vale
Memórias de um rio que tecem
margens
Nascentes de um rio que
invade a lembrança
Ainda fria na argila das
mãos
Que modelam a escultura
A arte do artesanato
O futuro daquela família
E o teu pão de cada dia.
Rios que desembocam em
cachoeiras
Vai desenhando as areias por
este gigante vale
E logo, surgem serras e
picos
Uma nova geologia
Na face da mãe natureza.
Lembro da face da criança
que com fome
Contentara-se com um pedaço
de chocolate na boca.
E observara atentamente
A chuva que demorou seis
meses a cair.
Triste inocência desta criança
Que ainda não sabe o que espera
tua geração.
Enquanto isso, homens e
mulheres vão à luta!
Subtrai o cansaço
E aumenta ainda mais a
vitalidade
Quando se trata de sonhos
Para este Vale
Que é Jequitinhonha... oh,
meu Jequi!
(Carlos André)
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