terça-feira, 21 de julho de 2015

Poema - Efeito Borboleta




Efeito Borboleta




Não há um fundamento qualquer  
Para não amarmos demasiadamente
Demasiadamente o coração desanda
Quero eu poder te amar em dias úteis
Dias sem um preço ministrado
Amar, amar, amar – simplesmente amar o claro modesto
O provável enigma...
Trago de outros tempos tua felicidade, menina!

                                  
Há uma circunstância memorável
Para comemorarmos os nossos tempos
Dos retratos na instante
Lembro quando amamos subitamente
As coisas pareciam relatos de seres distanciados
Compartilhados pela brisa dos corpos em chama
Quero dormir contigo em dias memoráveis
Dias de tempestade
Dias de chuva cadenciados naquilo que ela nos diz
Dias de teus medos inocentes.


Não me poupe o que desejo
Poupe-me a monotonia em dias desfavoráveis
Não me poupe o frio, porquanto e necessariamente
O abraço vem
Poupe-me expressões desmerecedoras
Aniquiladas e desprovidas de seiva
A palavra é um ser vegetativo.


Exato! Digerimos as palavras
Palavras com sabor gostoso em ser lido, ser escrito
Eu não posso escrever expressões que não sejam
Digeridas com facilidade
Degusto do melhor vinho, pelo motivo único
De degustar das melhores uvas apetecidas
Amo-a demasiadamente, ademais de um amor justo
Amar, amar, amar, amar, simplesmente amar!

Se as borboletas falassem, até diriam:
-Felizes são os que amam com certa naturalidade.


(Autor: Carlos André)








              

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