segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Poema erótico - A carne e o verbo!

A carne e o verbo!


Aos que amam:
literalmente se declaram, intensamente se olham nos olhos
Inevitavelmente se beijam...
Boca, lábios, olhos, seios, mãos
Mãos que afaga os seios
Olhos que leem os lábios, lábios que molham a boca
Boca que bebe da melhor taça de vinho.
Tua boca na minha
Boca que chupa os seios - indício de saliva no “bico” do seio
Seios avolumados
Seio dentro da boca!

Repare que há um desejo inquietante que aquece
Lábios externos e carnudos da vagina começam crescer
A ficarem macios...
Boca que beija por cima da calcinha
Sinta-se o desejo crescendo
O arrepio que toma conta das coxas e dos pelos pubianos
Debaixo da calcinha de cor azul
Tua vagina começa a se arrepiar por dentro
-Gosto tanto de ti! Tenho tantos planos...
-Sabes que lhe amo!
-Juntos, descobriremos os segredos deste mundo!

Quando esfregas o dedo em teu clitóris
Sentes uma energia boa e uma alegria radiante
Neste momento, há uma coceira prazerosa lá no fundo
Estás quente e ao mesmo tempo gelado!
Profundamente sei o que queres dizer
E sei o que queres sentir!

Sentes agora minha boca quente na pele arrepiada de sua vagina
Língua que a lambe já “úmida”, ondas de prazer em teu interior.

O sagrado orgasmo perfeitamente desenha-se em teu corpo
Meu pênis suavemente penetra dentro da sua vagina
Logo após, o ritmo aumenta, pele por pele, flor da pele que brota
A palavra que sai da boca, mulher que goza
E ofegante, dizes apaixonadamente pra mim:
-Amor, eu estou sentindo!

Duas carnes unidas na celebração do amor “fraterno”
Nossos corpos que se abraçam
Dormem juntos...
Sonham juntos...
Dilata-se e se contraem
Pela superfície do ser concebível
Do amar que sempre vive entre os imortais!!


(Autor: Carlos André)

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