A carne e o verbo!
Aos que amam:
literalmente se declaram, intensamente se olham nos olhos
Inevitavelmente
se beijam...
Boca,
lábios, olhos, seios, mãos
Mãos que
afaga os seios
Olhos que
leem os lábios, lábios que molham a boca
Boca que
bebe da melhor taça de vinho.
Tua boca na
minha
Boca que
chupa os seios - indício de saliva no “bico” do seio
Seios
avolumados
Seio dentro
da boca!
Repare que
há um desejo inquietante que aquece
Lábios
externos e carnudos da vagina começam crescer
A ficarem
macios...
Boca que
beija por cima da calcinha
Sinta-se o
desejo crescendo
O arrepio
que toma conta das coxas e dos pelos pubianos
Debaixo da
calcinha de cor azul
Tua vagina
começa a se arrepiar por dentro
-Gosto tanto
de ti! Tenho tantos planos...
-Sabes que
lhe amo!
-Juntos, descobriremos
os segredos deste mundo!
Quando
esfregas o dedo em teu clitóris
Sentes uma
energia boa e uma alegria radiante
Neste
momento, há uma coceira prazerosa lá no fundo
Estás quente
e ao mesmo tempo gelado!
Profundamente
sei o que queres dizer
E sei o que
queres sentir!
Sentes agora
minha boca quente na pele arrepiada de sua vagina
Língua que a
lambe já “úmida”, ondas de prazer em teu interior.
O sagrado
orgasmo perfeitamente desenha-se em teu corpo
Meu pênis suavemente
penetra dentro da sua vagina
Logo após, o
ritmo aumenta, pele por pele, flor da pele que brota
A palavra
que sai da boca, mulher que goza
E ofegante, dizes
apaixonadamente pra mim:
-Amor, eu
estou sentindo!
Duas carnes
unidas na celebração do amor “fraterno”
Nossos
corpos que se abraçam
Dormem
juntos...
Sonham
juntos...
Dilata-se e
se contraem
Pela
superfície do ser concebível
Do amar que
sempre vive entre os imortais!!
(Autor:
Carlos André)
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