terça-feira, 23 de julho de 2013

Poema - Parabólica



Parabólica

Autor: Carlos André

São 00h33min e faz pouco tempo que nossas ambições se foram
Escrevo num dia sem sinal de chuva
Pernilongos que proliferam e atacam a pele dos nossos sonhos
Poucos segundos se passaram
Das poucas verdades que continuam esterilizadas
Na cabeceira da cama.
Mãos avermelhadas, gestos pequenos que aumentam
Conforme as horas sentenciam
Uma resposta simples favorece os dois lados
As membranas já não se correspondem
Dos lugares não coerentes
Provar da saliva sabendo o motivo que me trouxe até aqui
Não foram somente lembranças
É algo inexplicável
Que confunde ciência com destino!

(Carlos André)

Nenhum comentário:

Postar um comentário