Polinésia
Autor: Carlos André
Pelas estradas da vida
Levo o sorriso de bons tempos e
súbitas saudades
O poeta versifica saudade em
vários idiomas
Então, peço desculpas por hoje
eu ser tão mesquinho e patético
A ponto de esgotar todos os meus
subsídios
A espera das outras estradas não
percorridas.
De volta pra casa, uma vida
nova!
Se me apaixonei, é porque foi
verdade o que lhe escrevi
Nesses meses de inverno
Seria tão surreal imaginar os
belos castelos de areia
Que construí pra ti em tempos de
aurora que me adormece!
Boas vontades nas honestas
justificativas
É tão drástico pensar que nem
sempre as pessoas são as mesmas
Das quais compartilhamos
sentimentos de revoluções passadas!
Meu amor por ti é maior do que a
França
Maior que a maioria que subjuga
a minoria
Por pensar gigante!
Lutar pelo ideal, apaziguar
junto com os que sofrem
Renascer junto com os que me
odeiam
E como se não faltasse mais nada
pra expressar
Negaria se me pergunta-se qual
seria teu segundo nome
Proclamadas nas manhas de
Dezembro.
(Carlos André)
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