segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Poema - As peças fora do tabuleiro

As peças fora do tabuleiro


























Na vida há sempre o mérito atingido e o conquistado
Você venceu o jogo de xadrez
Do jogo de xadrez fomos pro sofá
Para conversar não só sobre o jogo ganhado
Que foi um mérito atingido
Mas sobre a vida; os projetos de vida
Os últimos concertos de Tchaikovsky
Foi quando tiramos as peças fora do tabuleiro
E transamos ali mesmo, no sofá!

Eu tirava minha calça preta.
Você despia teu short azul e tua camisa branca listrada de preto
E jogava para fora do tabuleiro.
Você ansiosa de desejo, tirava minha camisa branca
E eu tirava teu sutiã vermelho
Chupava teus seios, e isso me tranqüilizava
Eu sentia tua respiração ofegante em meu rosto.
O hálito de tua boca. Beijávamos-nos e você me lambuzava com tua saliva.
Depois disso, chupava tua vagina
Deixando teu clitóris ereto!

O meu pênis penetrava a carne macia de tua boceta
Tuas pernas unidas feito uma tesoura não-cortante
Em meu quadril
Empurrava ainda mais o pênis
Para dentro de ti
Você gemia conforme sensações arrepiantes de dentro
E você me dizia:
- Estou quase gozando!
E eu me controlava para que a ejaculação
Não viesse na hora errada
Para que gozássemos juntos
Assim sendo, eu aumentava o ritmo
E percebia a felicidade resplandecendo em teus olhos
Teu corpo se comprimindo e me apertando
O nosso suor escorrendo e misturando
Tuas mãos acariciando meus cabelos
A tua boca em meus lábios, você me beijava
E quanto mais me apertava para dentro
A luz do pôr-do-sol entrava pelas janelas
E eu lhe penetrava freneticamente
Foi quando você me disse pela última vez:
- Ai amor vou gozar!
E gozávamos juntos pelo amor de outrora.

Tivemos um dia inesquecível
Naquela tarde quente
Que ao chegar à noite
Ia se tornando fria em nossos pensamentos!!


(Carlos André)

Poema do Sarau A Origem dos Sonhos

Um comentário:

  1. Historia apaixonante e excitante do início ao fim! Parabéns!!! Xeque-mate.

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