terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Poema - Morangos Silvestres

Morangos Silvestres



























Eu por cima de ti remexia como ondas
Minha calcinha molhada de prazer sobre a cama.
Teu pênis ereto passando em meu clitóris
Fazendo cócegas
A me arrepiar de desejo.
Deslizando nos meus lábios externos
E por fim, penetrando dentro de minha vagina.

A flor se abrindo pétala por pétala
O segredo que havia entre nossos olhos
Será o que eles queriam nos dizer?
Porquanto a boca naquele momento
Não intencionaria expressar por palavras
Todavia, por gemidos que eram verdade e razão.

Você me olhava, agora em câmera lenta
Como se tua mente entrasse em meus sonhos
Ao lado da memória, perto da Fonte das Lembranças
E resgatasse de lá somente as boas lembranças
Deixando o rancor, o medo, a dúvida desvanecer.

Gostaria muito que o amor fosse um rio contínuo
Que não secasse tanto e não transbordasse muito.
Poderíamos até viver somente do livre-arbítrio
Mas sempre houve o medo de amar
No momento não disposto.
Embora o coração nos faça sentir
Se é ou não o momento certo para amar.

Somos carne e verbo
Em plena desordem social e política.
Durante o sexo
Somos pleno desejo.


(Carlos André)

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