Orquídeas
Da flor
Do fruto
Do ventre
Nasceu o nosso amor!
Tão pequeno no berço de
flores
Ali estendido na varanda.
No durar dos anos, na virada
do outono
Crescestes e se tornastes
orquídea.
Ao contrário da morte
Daquilo que não fosse dor.
Nas dores do parto,
enrubescidas, pungente.
Mas o que se tem depois: é a
vida!
Nos poemas, nas crônicas e
contos
Transmitidos pelo vosso
olhar de meteorologia.
E assim, brotou...
A um simples botão
Que insiste em ser: há um
simples botão, em flor!
Pressinto...
E caminho pela varanda
Abro as janelas
Sinto cheiro de chuva vindo
Coração aflito, mas
esperançoso
A espera de você chegar!!
(Carlos André)
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