O Pequeno
Príncipe
Quero que seja pra mim a
mais bela rosa que já tive
Saibas que o planeta
que habito
Os homens só preocupam
com teus negócios
Tantas contas. Tantos
números.
Alguns não têm tempo
para amar
Outros nem sabe o que é
amor!
...tenho tantos planos...
Desenhes pra mim as
coisas que não são eternas
Visto que irei me
lembrar delas
Quando elas não
estiverem aqui
O quanto foram tão
importantes.
Laços que vão criando
uma ideia de afetividade
E quando esses laços se
separam
Ou por algum motivo
Não existem mais
Perdemo-nos de nós
mesmos
O mundo parece acabar.
...que tu sejas pra mim
eterna...
Escrevas pra mim o
valor que tens a amizade
Vivo uma intensa
modernidade que às vezes me assusta
A velocidade dos fatos
Uma pausa para o café!
Quero que me catives
Que um dia escrevas uma
carta pra mim
Como daquelas de
antigamente.
O pequeno príncipe
agora vai caminhando vagarosamente
Com teu simbólico
cachecol enrolado no pescoço
Ele observa o quanto
são duráveis as estrelas
Não sei o que estás a
pensar!
Deve ser que estejas pensando
na tua rosa e o quanto ela foi importante
Para que assim
entendesse,
que no mundo existem
pessoas sozinhas
Que querem ouvir pelo
menos um elogio!
Ou de fato estejas
pensando no próximo voo dos pássaros
Enfim, teu corpo se
perde no horizonte...
Continuas a caminhar
Pronto para retornar a
teu planeta de origem!
(Carlos André)
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