quinta-feira, 30 de junho de 2016

Poema - Diário Proibido

Diário Proibido












Olá, muito prazer, este é o meu diário proibido
No qual escrevo em um dia intenso e frio
Só o calor do corpo que agora compete!
Esquenta o clima, clímax, clitóris e um simples toque: me toques!
O que escrevo deve ser lido com muita atenção
Perspicácia entre os sábios, amantes, aos que se amam de verdade.
Os bem-aventurados e os de coração selvagem.

A libido, o prazer da carne, na carne: o sexo.
Algo a mais...
Sinto agora, a ponta da tua língua
Por cima dos lábios carnudos de minha vagina
Indo além daquilo que realmente se traduz!
A louca busca pelo êxtase que desejo, desejamos.

E de tudo que sinto, sentimos: nutrimos este desejo De ideias que nos atraem, atraímo-nos.
Tua boca pronunciava verbos sagrados em minha “xoxota”
Sexo, poesia e algo a mais...
Lembro que a minha pele você lambia
O sentir-se parece mais do que profundo.

Intervalo entre carros
A saliva entre os cenários marcantes
Bocas petulantes que se retratam e que também são Literatura!
A gente se amando, tuas mãos em meu rosto
Tua mão apalpava a minha coxa
Minhas pernas remexiam-se
O amor que és gostoso e tão grandioso
E você chupava a minha boceta!

Meu mundo girava em torno do Sol
A deusa Vênus desejava boas vindas ao planeta Júpiter.
E o amor que parecia restrito crescia entre a gente (publicamente)
E esta minha mente publicava coisas que eu não imaginava que a JUVENTUDE e os ADULTOS pudessem COMPREENDER!
Fatos no silêncio como um cigarro aceso
E uma bela moça molhada esperando o ônibus passar!


(Carlos André)

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