quinta-feira, 30 de junho de 2016

Poema - Marilyn Monroe

Marilyn Monroe












As linhas que a literatura nos reserva
É como o tempo que escorre nas inúmeras páginas de um livro!
Pois a vida passa tão depressa enquanto viramos a página:
-Outro romance, uma nova aventura?
Se bem que em algum momento
Já estivemos tão distantes
A ponto de não nos compreender.

Cadê o cenário, a câmera, o foco, as atrizes?
O diretor com sua marca registrada?
Cadê a semelhança na antítese?
O roteirista com aquele roteiro?
Onde anda Romeu e Julieta?

A maquiagem agora acabou!
Aos que não perceberam
Os aplausos tem um quê de filosofia com as mãos.
Sinto tua mão tocando meu rosto, afagando meu cabelo!
Esta cena é tão triste quando ele retém com o dedo
A lágrima que desceu no resto dela!
Retornando ao assunto da maquiagem, não deixe que a lágrima borre-a.
Gosto mais de rostos sem maquiagem
Rostos sem máscaras
Rostos sem falsidade, e com muitas verdades.
Não que os rostos com maquiagem não dizem verdades
A maioria diz, mas é só para efeito de comparação e sei que entendes!

Em quase todos os lugares que olho: quadros, revistas, estampas de camisetas, a Marilyn está lá!
Sorrindo...
Às vezes dando uma pausa em cada drink
Em cada porre que a vida dar
Às vezes pensativa... (lendo algo importante)
Às vezes chorando...
Às vezes amando...
Às vezes se amando mais...
Às vezes se olhando no espelho e vendo outra metade do lado de fora!

O botão que soltou da flor, os lábios da donzela no papel
Mulheres autênticas, os homens tentando conquistá-las
Tentando decifrar a flor, o rosto, o pensamento;
Os mistérios do meu coração...


Vejas o infinito...
Debruce sobre a flor e recite-me um verso!

Vejas como é tão lindo dizer: “Te Amo!”
Coisas que não omitimos
E para sempre quero estar contigo!

Preciso colocar uma vírgula na minha vida
Na constante velocidade que anda
Tenho medo dos pontos finais.

Sintas a LIBERDADE escrita com a caligrafia de tinta vermelha...
A camisa e o que nela está inscrito, um molde de cultura da massa
Mas sinto também, aqui, dentro de mim...
Que esta LIERDADE é AZUL
Este amor feito chocolate quando adere na boca
O doce da boca
O mel entre os lábios
Literatura “clássica”, pop e ultrainventiva.

O truque no virar da página.
E o que será que pensa cada mulher quando fecha o livro?


(Autor: Carlos André)

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