sábado, 15 de dezembro de 2018

Olhar dissimulado, oblíquo...


























Aquele olhar que penetrava a alma
Arranhava a pele
Aquele olhar que dizia que fogo não queima
E que água não apaga o fogo.

Ela olhava de esquina
De esguelha
Depois de ter levantado da cama
Fingindo realidade
Em cortes perfeitos, quase serenos.

Ela me olhava com um olhar tenebroso
Mas por cima do olhar
Havia algo que ardia em esperança!!

(Carlos André)

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