quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Um dia me perguntaram: se o homem podia voar
























Bastasse ter os pés no chão
Não correr pela contramão
E se deslizar pelo caminho
Adquirir rapidamente o equilíbrio
Pois ainda assim faltaria um passo
Para que o voo pudesse ser completo.

Asas de águia
Plumas de pombo
Gaivotas no ar
Corujas da noite pensante
Este foi um voo rasante
Tentemos de novo.

Braços estendidos
No céu a chuva formando
Guarda-chuvas se abrindo
Guardam sentimentos
Pouco mundanos
Pois agora é o voo
Puro, profundo e transforma a dor!!

(Carlos André)

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