Metamorfose
Vi nascer ao sol
Um ser que caminhava em minha direção.
Caminhava como se flutuasse
Sem ter medo da realidade
Do atrito do que é real e ilusório.
Agora teu pesar mirava o voo da borboleta azul
Que ficara marcada na pele.
Um brinde a natureza que circunda ao nosso redor
A literatura em uma taça
Há poesia na boca:
Nos lábios, no beijo, antes que se diga alguma coisa...
E também na taça de vinho.
O beijo que não foi comum, mas foi algo real.
Certa vez vi nascer ao sol
Um pássaro que voava
Sem ter medo da terra, e dos homens.
De molhar tuas asas na chuva
E no estio se aquecer no ninho
Entre os galhos das árvores.
E antes de dormir, não me esquecerei daquele dia
Não do ser que caminhava sem tocar os pés no chão
Mas do dia em que assisti o até breve do Sol
E vi as estrelas emergirem
Foi quando exclamei com furor:
- Como és tão bela e radiante!
E ela me respondeu com um simples sorriso.
Naquele dia percebi que eu era realmente feliz!
(Autor: Carlos André)
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