terça-feira, 2 de agosto de 2016

Poema - Metamorfose


Metamorfose
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Vi nascer ao sol

Um ser que caminhava em minha direção.

Caminhava como se flutuasse

Sem ter medo da realidade

Do atrito do que é real e ilusório.

Agora teu pesar mirava o voo da borboleta azul

Que ficara marcada na pele.

 

Um brinde a natureza que circunda ao nosso redor

A literatura em uma taça

Há poesia na boca:

Nos lábios, no beijo, antes que se diga alguma coisa...

E também na taça de vinho.

O beijo que não foi comum, mas foi algo real.

 

Certa vez vi nascer ao sol

Um pássaro que voava

Sem ter medo da terra, e dos homens. 

De molhar tuas asas na chuva

E no estio se aquecer no ninho

Entre os galhos das árvores.

 

E antes de dormir, não me esquecerei daquele dia

Não do ser que caminhava sem tocar os pés no chão

Mas do dia em que assisti o até breve do Sol

E vi as estrelas emergirem

Foi quando exclamei com furor:

- Como és tão bela e radiante!

E ela me respondeu com um simples sorriso.

Naquele dia percebi que eu era realmente feliz!

 

(Autor: Carlos André)

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