sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Poema - Recordações

Recordações












Estou bem!
Como tu estás?
Certas vezes fico triste, com algumas coisas que acontece e me magoa profundamente.
Recordo-me de termos conversado isso pelo telefone
A gente falava dos nossos sonhos
Dos nossos castelos
Que o vento e o mar ainda não se desfez.

Entre tantas coisas que conversamos aquele dia!
Como naquela carta que você me enviou
Relatando também sobre todas as coisas que lhe deixa triste.
Espero que agora estejas bem contigo
Nesse momento que lhe escrevo!

Que dia aparecerás?
O tempo aqui está nublado
Está tão frio aqui em Diamantina
Estou convicto dos meus ideais
Escrevo pra ti em uma tarde tão fria
Em uma noite de um céu cinzento e nuclear
Bebo uma xícara de café bem quente
E me esquento do frio.
Quem me dera se você estivesse aqui
Teu corpo a me esquentar!

Se recordas da última carta que enviei?
Nela mencionei sobre tantos planos, metas
Espero que a poeira do tempo falhe desta vez!
Tenho tanto medo que Sophie não me entenda algum dia.
Tenho medo que as pessoas não me compreendam!
Mas quando vejo teu sorriso descrito não só pelas cartas
Porém, agora, enfeitando o cenário
Me sinto mais forte, mais do que ainda sou!

O que somos nesse mundo?
Poeira cósmica, destino sendo escrito?
Ou um pedaço de cometa partido ao meio
E vagando no espaço a procura da estrela brilhante?

Espero que me respondas
Dizendo que já estás bem melhor
Depois daquela estação que passou.

(Carlos André)


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