Crônica
Pensamentos de inverno...
Sempre pensar em renascer de
novo, no momento em que você virou a página pra saber qual capítulo lhe espera.
Sempre podemos refletir
sobre as possíveis mudanças dos móveis da casa: colocar o sofá naquele canto; a
mesa de jantar noutro ângulo da sala; comprar cortinas de novas cores; mudar a
posição do abajur da escrivaninha; escrever outra carta endereçada a ti; passar
na floricultura e comprar flores adaptadas ao frio; encomendar novos livros;
escrever... escrever novas histórias.
Aqui, nada vira inutensílio.
Sempre passamos pelas
estações, do casulo da lagarta, até o nascimento da ideia: borboleta.
Sempre quando observo o
formato arquitetônico da Torre de Pisa e do Coliseu; das pinturas enigmáticas
da Capela Sistina e da Mona Lisa, isso me faz crer no perfeito abstrato da palavra,
antes de se tornar concreta.
Pois sempre quando visto a
bata literária, a palavra torna-se muito mais que símbolo de uma vestimenta.
Ela ressurge com mais nitidez abraçando tua origem: a LITERATURA!
(Carlos André)
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