O contato da
água com o sabão
O contato da
vida com a morte
No contato
do sabão com a água
E da água
com o sabão
Da morte com
a vida
Da vida sem
a morte.
Se fosse
possível não aceitar
A lei
natural da vida
A bolha de
sabão não se formaria
A morte não
ocorreria
E as
crianças não ficariam contentes com a bolha de sabão.
Dentro
daquela película há segredos
De que a
vida não esconde do lado de fora
Como se num
instante oportuno
O ar da
bolha não ousasse fugir
Voltaríamos
a nossa infância
Lembraríamos
de muitos feitos
Do que ficou
para trás e não tem mais volta
E vê se não
se revolta
Pois há
bolhas de sabão lá fora!!
(Carlos
André)
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