quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Poema - Tantos



Tantos

Tenho tantos desejos
Desejos de ir além
Obstante...
Desconsiderar a gravidade do ar. Voar!
Todavia, houvera um algo
Aquém!

Tenho tantos motivos
Uns decisivos outros ampliatório
Tenho uma Usina, dezenas de por enquanto
Um emblema no terceiro encontro
Viver mil maneiras.

Sabemos que não é bem assim
Um coração a tonalidade certa
Estandarte ao fim da Guerra Fria
Veneramos a menina sentada ao banco
Que não se tornara um banco por ali estar
De um ser pensante pelo pensamento integral. Convincente, deliberante...

Só de vez quando o quando acontece
    Pense! Desintegre-se.
Existi duas formas de compreender o mundo:
    uma é estipulando sua essência;
A outra é conduzindo sua gravidade a mudanças.

Tenho tantas opiniões e tu sabes
      que não são as mesmas
Não que eu não tenha lhe dito
Dizer não é o mesmo que sentir
Do que consente
Tenho tantas opiniões porquanto reformulo as passadas.

De tanto ter, olvido o ser
De tanto ser, contabilizo um número emotivo
De tanto, não é perigo de quando se sabe ser!

(Autor: Carlos André)

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