Uma Canção
de Amor
Moras tão perto do meu
coração
Que às vezes sinto-te tão
longe
Internamente externo
Aqui, bem mais perto de
mim.
Moras tão perto da minha
consciência instintiva
Que hoje nem tive coragem
de me entender
Por si só, metade
adorável, doentia
Aquiesce do teu prazer!
Moras tão perto que
enterneço em só pensar...
A outra metade da vida é
sensação
E a outra, é vivida
Metade por metade, afeto e
digressão.
Moras tão longe de me
encontrar sabendo
Que já me encontrou
Neste peito em chamas,
ardente
Loucamente feneço-me.
Seria cruel me repetir das
várias vezes
Pois aqui estamos...
E, portanto,
deduzo-me em dialetos
Traduzo-me nas
entrelinhas.
(Autor: Carlos André)
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