terça-feira, 17 de outubro de 2017

Crônica - Uma bela manhã de Piquenique

Uma bela manhã de Piquenique















Esta imagem valeria uma pintura impressionista de Claude Monet ou um super-realismo de Van Gogh. Ela nos causa uma forte impressão quanto ao que foi real aos nossos olhos, de que, numa bela manhã de terça, cinco personagens, ainda destituídos de características por parte do cronista, fizeram uma excursão. Apresento-lhes: Nicolle, Shayene, Renata, Mailton e eu - sendo que a personagem Júlia chegaria mais tarde para completar o elenco -, que naquela manhã fomos despertados pela magia do acontecimento.

Mal acordamos e lavamos o rosto, colocamos a mochila nas costas, empertigados pela ideia de sermos felizes a todo e qualquer custo, ou talvez nem seja a todo e qualquer custo, todavia, que seja em boa companhia como a que tivemos aquele dia.

Sei que alguns de vocês não tiveram nem tempo de tomarem café numa xícara de porcelana, embora estivéssemos levando mantimentos deliciosos, em relação ao pão com mussarela e presunto e o mousse de morango.

Quanto à ornamentação, dois forros, um azul e o outro branco, foram estendidos na areia não tão branca, como de fato era antes. Assim, estava dada a largada para o preparo de uma inesquecível manhã de piquenique, nas margens do Rio Jequitinhonha de Coronel Murta.

Aconteceram tantas coisas, entre elas: o vendaval que quase carregou os mantimentos; músicas acompanhadas no violão e algumas autorais e improvisadas; tivemos Shayene e Renata cantando; Nicolle, Mailton e eu num jogo acirrado de peteca, depois todos os outros entraram e restabelecemos o jogo, como se a peteca fosse uma ideia e quando arremessássemos um para o outro, sentiríamos um privilégio para que a nossa ideia desacreditada, invadisse as barreiras do estrondoso vento que fazia; Júlia que solicitara “Ana Júlia” de “Los Hermanos”. E já ia esquecendo: tivemos pássaros que longe de suas áreas de acomodações, tiveram que reaprender a voar!

Nicolle: seu nome significa aquela que conduz o povo para a vitória. Então nos guie!
Renata: querida Renascer, nós dois somos míopes; e quando nós colocamos os óculos, o mundo aumenta de forma e conteúdo. Gosto muito quando você sorrir!
Shayene: prima, chegou A Hora da Estrela contemplar As Estações, antes que a memória do celular sobrecarregue. Dizem que você parece uma linda índia, e isso é verdade.
Mailton: exímio baterista e percussionista. Lembro da Noite Cultura da Festa de Nossa Senhora Auxiliadora, que você tocara magistralmente, acompanhado a nossa saga da trilogia das músicas.
Júlia: filha de Júpiter! Agora você compreende minhas aventuranças amorosas, e que escritores amam de verdade, e eu compreendo as suas.

Há quem diga que somos escoteiros (amadores), ou aventureiros com paixão e ardor nos olhos e no coração. Pode até ser! Mas éramos imbatíveis no controle da nossa própria diversão, que se tornaria uma filosofia de vida!


(Carlos André)

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