terça-feira, 17 de outubro de 2017

Ensaio - Uma Sombra entre Nós

Uma Sombra entre Nós













Colapso...

No início da peça “Uma Sombra entre Nós”, vemos um colapso, ainda sem o ponto de exclamação, embora, com pontos de reticências, dando-nos a notícia de que algo possa continuar além deste colapso, desta sombra que nos subdivide. Este colapso existencial e amoroso situa-se entre o senso comum do que possa ser uma relação conjugal, e o que há de ser de fato, uma relação conjugal nos três vértices do triângulo.

Colapso!

Esse sim é um colapso verídico, e não qualquer solução para se esconder do sol, que pudesse nos conceder uma sombra; para fugir das pretensões da sociedade. Viver num lar sem sombras, sem espaço para desavenças: desquites, mortes, suicídios: outras soluções que não nos cause tanta dor!

Ser livres para amar em uma sociedade inóspita para o amor e o respeito, porém, de uma civilização ainda conquistável. Todavia, o que pode ser uma sombra, além da sombra gerada pelo nosso próprio corpo?


(Carlos André)

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