terça-feira, 31 de outubro de 2017

Poema - Fizemos amor ouvindo Chopin

Fizemos amor ouvindo Chopin















Naquele dia que fomos pra cama
Coloquei o disco de Chopin
E aumentei o volume ao máximo
E deixamos a música clássica
Ser a música ambiente
Da nossa íntima relação: você por cima de mim.

Você estava tão nervosa
E antes que o clima se tornasse tão quente
E os nossos beijos fossem mais intensos
Tendo sua língua se esbarrando na minha
O gosto de sua saliva
Eu fazia carinho em sua nuca
Consequentemente, os pelos de sua pele erguiam-se
E você se soltava aos poucos.
A música também lhe tranquilizava.

Você desabotoava o sutiã e despia-me - deixava-me nu -;
Em frende da natureza tão bela e harmoniosa.
Você me permitia com um simples olhar
E eu invadia seus seios, chupava-os.
Mamilos da existência eterna, e que por baixo
Sentia sua calcinha molhada e a retirava
Com a ponta da língua excitava a ponta do seu clitóris
Lambia os lábios carnosos e avermelhados de sua vagina
E a música de Chopin já estava no “Vivace, em Fá maior”;

E, por fim, eu pegava a camisinha
Na gaveta da escrivaninha.
Meu pênis já estava muito ereto
Assim, eu vestia cuidadosamente o pênis com a camisinha
Você abria as pernas e sentava por cima
Beijava-me e eu retribuía o beijo
Você se remexia, às vezes pulando
Outras vezes rebolando
Sentindo a ponta do meu pênis duro
A fazer cócegas de delírios e arrepios lá dentro.
E em poucos minutos, antes que gozássemos
Seus gemidos de dor prazerosa
Acompanhariam em sintonia
O compasso da música de Chopin!


(Carlos André)

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