Capítulo IX – A boa relação entre Cyndi e o pequeno Alfred;
Deixei para detalhar neste capítulo, a boa relação que se estabeleceu de
imediato entre Cyndi e o pequeno Alfred.
Exposto no capítulo passado, Cyndi havia levado Alfred para passear no
parque, após Alfred ter tido exercícios de piano com o professor particular,
amigo de seu pai, o Joaquim... o maestro. Armênio sempre dizia que, se não
fosse o serviço no departamento de finanças, que tanto detestava, ele
continuaria a ensinar Alfred.
Armênio acreditava que os militares pudessem dar-lhe o direito de
reabrir o seu jornal. Devido a uma crônica satirizando os militares numa
linguagem metafórica, a censura descobriu a metáfora e acabou barrando a
continuação de o Jornal Novo Olhar. Esperança e confiança nunca faltavam para o
bendito Armênio. Retornemos em Alfred e Cyndi.
Cyndi amava cuidar do pequeno Alfred, enquanto passava um tempo na casa
de sua tia. Não que esse tempo fizesse com que perdesse o seu lado de
inquietude ideológica, uma revolucionária. Ela era devota aos zelos que sua tia
Leocádia passava antes de ir lecionar. Dava para notar na expressão de Alfred, quando
Cyndi o perguntava:
- O que vamos fazer hoje querido Alfred, depois de sua aula de piano?
- Vamos ao parque! – Respondia Alfred todo contente.
- Sim, meu querido Alfred! Mas, além disso, iremos à biblioteca para que
possamos ver alguns livros.
- Tudo bem! Amo biblioteca.
- Por que você não chama aquela sua coleguinha do parque para ir com a
gente?
- A mãe dela não deixa!
- E se a gente pedisse!
- Podemos tentar!
(Carlos André)
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