Enquanto o sono não vem
A tristeza desapega
O nosso suor fica esquecido
No tecido do cobertor.
Enquanto o sono não vem
Sinto falta de amar
De adquirir mais tempo do relógio
Esquecer que há despertador
Para todas as manhãs.
Enquanto o sono não vem
Vou até a cozinha
Mas antes disso
Passo pela varanda
E colho as palavras ainda maduras
No pé da incerteza.
Ao chegar na cozinha
Preparo um chá de camomila ou erva-cidreira
Atiro meu corpo no sofá
E bebendo uma xícara de chá
Vou revendo minha vida
Pelas telas escuras da TV desligada.
Somente quando o sono vem me visitar
É que me sinto livre pra ir pra cama
Descansar a mente
Da rotina intensa que tive hoje.
Boa noite! Durma bem...
(Carlos André)
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