Capítulo
XLVI – A pergunta insistente de Líria!
Era 2046, e a ciência
nanorobótica já estava em constante evolução. A utilização das células-tronco já
era possível em várias calamidades que assolavam a humanidade. Do outro lado,
humanos ainda insistiam na confecção de bombas atômicas e radioativas. Crescia
a crise de abastecimento de água potável, nas regiões onde extraíam o petróleo.
Enquanto isso, no bairro
pacato de Verona, havia uma criancinha, a pequena Líria, que existentemente
pedia o seu avô, para lhe contar uma história, antes dela ir dormir:
- Está, bem... minha...
querida Líria! – Dizia pausadamente o avô, que com oitenta e dois anos,
arrastava cansado as palavras, mas fazia de tudo para alegrar a neta.
- Ebaaa!!! – A Líria se
alegrava, pois sabia que sempre as histórias que seu avô contava fazia sua
imaginação ir longe, como se fosse em contos de fada.
- Essa história, que te
tocarei agora, começa no parque, onde um certo menino... se não me engano, de
apenas cin..co aninhos, conhece uma amiguinha que também brincava no parque
naquele dia, na companhia da mãe.
- Como ela era vovô? –
Perguntava a curiosa Líria.
- Era parecia... muito...;
contigo, minha querida neta! – Confessava o avô.
- Me conte mais! Este menino
chegou a brincar com ela?
- Sim, minha querida neta! A
partir daquele momento eles se tornando grandes amigos! Ele apresentou a ela
tudo que conhecia, e ela apresentou a ele, um momento de possibilidades.
- E que possibilidades foram
essas, vovô? – Insistia a Líria.
- Líria, amanhã... te contarei
mais sobre essa história, pois o seu avô agora está muito cansado. Tente dormir
agora!
- Sì!
- Buona... notte!
E antes que a luz fosse
apagada do quarto, a neta o chamava de novo:
- Vovô!
- O que foi?
- Me ensine a tocar piano?
- Um dia pequena minha, um
dia! Agora durma, descanse da longa viagem que fizemos.
- Sim, vovô!
- Sonhe com os anjos, minha
pequena!
A luz do quarto
definitivamente se apaga, e o avô fecha a porta do quarto para que sua neta,
enfim, conseguisse dormir. Então, a Líria dormia. Sonhava com os anjos, a lua e
as estrelas, principalmente com a história contada pelo avô.
FIM
(Carlos André)
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