Capítulo
XLIII – Espelhos no tempo!
Alfred não entendia o porquê
que seu corpo naquele momento estava tão diferente depois que ele havia corrido
na multidão.
- Experimente fazer isso,
senhor! – Por fim, sentenciava a jovem do balcão, que bebia tranquilamente o
seu café que acabara de chegar.
- Desculpe, garota! Eu já
lhe disse...mas deixe! Não irei perder a pazienza contigo!
Alfred, resolvendo ir embora
daquela biblioteca, resolve se olhar no espelho, que se encontrava no canto da
prateleira, perto dos livros.
- Meu deus, como eu me
modifiquei, tanto! - Essa foi a primeira reação de Alfred ao ver sua feição e
todo o seu corpo refletido no espelho. Alfred até agora não percebia, que já se
passara trinta anos desde o momento em que ele havia corrido lá fora, a procura
daquela moça que se assemelhava com a Pérola. Se naquele tempo Alfred tinha
vinte e um anos, agora ele estaria com cinquenta e um anos.
(Carlos André)
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