Capítulo
XLII – É ela?!
- Ei, espere... você aí!!! –
Grita Alfred ao avistar uma moça de costas entrando na mesma biblioteca que um
dia Cyndi os levou, quando pequenos.
A moça, supostamente não
escuta, portanto, nem chega a virar as costas. Será que esta jovem, era a mesma
que passara bem perto de sua janela do ônibus? Era ela?
O coração aventureiro de
Alfred não desisti, até agora nunca desistiu, e nunca havia perdido a esperança
de encontrá-la. Vendo que a moça se direcionava até o balcão, e pedira um café
bem quente, e o fato é que, ela não virava o rosto. De costas parecia muito com
a Pérola, conforme as fotos que Alfred possuía.
Sendo assim, Alfred vai até
o seu encontro, e grita:
- Pérola!!! – A moça
rapidamente vira, com a exatidão da voz no espaço, e que todos ali presentes no
espaço da biblioteca, haviam escutado o chamado “Pérola”.
- Desculpe, mas você se
enganou, moço!
- Perdoe-me! Mas você se
parece muito com uma namorada que há tanto tempo não vejo, tanto de rosto e de
costa. Isso é incrível!
- Que pena que você ainda
não a encontrou, senhor! – Lamentava simpaticamente a moça, que poderia ser uma
irmã gêmea da Pérola, até no jeito de falar e sorrir.
- Eu?! Senhor? Sou jovem
ainda minha querida – Alfred desenhava um sorriso largo no rosto.
- Sim, todos nós somos
jovens! Concordo contigo – E para concluíra, a moça dizia – Por via das
dúvidas, sempre devemos acordar e nos olhar no espelho para vermos o que
perdemos e ganhamos de fato do dia que se passou!
- Sim! – Alfred concordava
sem exprimir nenhuma opinião relevante, quanto o que aquela moça o dissera.
(Carlos André)
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